Fazem-me calos nos dedos as palavras não escritas, por efeito do rude atrito, a primitiva busca por calor e iluminação.
Acumulam-se-me espessas sob a pele, doridamente.
Às vezes, tento drená-las por canalículos de inspiração. Mas saem-me com dificuldade. E não curam. Apenas reabrem velhas feridas de silêncio.
Acumulam-se-me espessas sob a pele, doridamente.
Às vezes, tento drená-las por canalículos de inspiração. Mas saem-me com dificuldade. E não curam. Apenas reabrem velhas feridas de silêncio.
Esconderijo...esse vai ser o meu. Vai me proteger, me abrigar, abarcar meus sentimentos, minhas inquietudes.
ResponderExcluirMagritte? Me parece ele, que assim como tu tem a genialidade de traduzir o indizível, o impossível que é tão mais verdadeiro que tudo que se vê, mesmo por espelho.
Amo você e o seu caminho.
Kk
Queria, que lindo ficou o seu blog! Suas palavras... me emudecem, tamanho o susto de ver-te assim, manifesta!
ResponderExcluirUm beijo e vamos seguindo na "fuga"...
Elis
então, rendo-me à pus
ResponderExcluira seu cheiro e textura
e sinto, e sinto
e sinto
sinto
transformo-me
quando escrevo, já não sou mais o que era
Os semelhantes se atraem! Débora Poulain não fica atrás. Parabéns por um texto tão curto mas tão grande!
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